E n v o l t u r a S

27 novembro 2007

ATENÇÃO:
sendo invisível
tecerá o vento
um compreensível poema
que assovia lento
sempre que na rua Mário Quintana
entro?


Eu nunca evoluí...
Sempre fui eu mesmo



25 novembro 2007

DiSFaRCe
Há que se olhar
com graça as dores
doem menos
pois que o riso
sonoramente as disfarça

23 novembro 2007

Sem palavras, né seu Marco Cena
deixe que as pálpebras aplaudam!

22 novembro 2007

Dizem que a morte e Maurício
andavam na mesma escola
a morte mata somente
Maurício mata e esfola

Laurindo Rabelo

16 novembro 2007

Meu lema:

Amigo
é
coisa
pra
se
mostrar!

14 novembro 2007

Micronarrativas:

1. Quando fez calor na Feira procurou um livresco.

2. Após chorar todas, morreu de desidratação.

3. Assustou o cuco, o tempo parou?

4. Entre os talos de tempero, seus dedos.

5. Quando vou ao centro, encontro-me.

13 novembro 2007

LABOR

À noite
varrem calçadas
vassouras famintas
SORRIA!
a fome
amanhecerá limpa

11 novembro 2007

Mininarrativas:

Maremoto: Motoqueiros ao mar!


Após a briga, passaram noites desacordados.

ANAIS: Era uma vez dois ânus...

Sapato de pobre. Calçado perdulário!

04 novembro 2007

P s i u !
não acorde as letras
que dormem
debaixo da caneta
são letras de rua!