E n v o l t u r a S

02 novembro 2015

GERMINAÇÃO


Os versos
não me atrevo podá-los

deixo que pendam
para chamar-me a atenção

os versos
por vezes esparramam-se
quando o calor
das mãos lhes afaga

são como flores
alegram enfeitam
e solitários
ficam olhando-me

às vezes
escondem-se
e apenas 
sinto seu cheiro 

Ah,
meus versos
pulsam
nos meus
e em outros canteiros