28 janeiro 2008
22 janeiro 2008
19 janeiro 2008
18 janeiro 2008
P O R T U Á R I A
Eu mato
mato sim
já matei
inúmeras,
diversas vezes
fico bem quando mato
pela manhã quando acordo
à tarde quando leio
a todo momento
eu mato
nem tente me impedir
nem pense prender-me as mãos
amarrar-me os braços
pois se quero
eu mato
mato com fúria
mato inteiro
não deixo nada sobrar
do pedaço fica o meio
de novamente matar
mato
a saudade que viaja
no ancoradouro
no peito
no rim
????? ????? ????? ????? ????? ?????
será a água que invade o telhado
uma água-furtada?
será a água que invade o telhado
uma água-furtada?
Incrível!
Ela é descritível
de entender
na agri cultura
seria eu um tubérculo?
uma agri-doce poeta?
Micro clima: Um lance de ar-condicionado
e de teu olhar
vale a pena apreciar
o vale?
Nada melhor que deixar-me colonizar!
Ingrato!
Tão insensato
esse inseto
que suspira
no prato
Existe receita,
especiaria,
grão, tempero,
que conserve feliz
um dia inteiro?
Uma ova!
na cova
não há prova
da desova
05 janeiro 2008
04 janeiro 2008
M e i o s
o saber da extensão do mundo
do além da imensidão
de como os integra os conjuntos
em grupos, caminhos, ações
entre máquina e homem
sabível de abstrações
desabam pensamentos
tendo mais céu do que chão
das escolhas fazer meios
opção convicta entre dois
percorrer unidades entre
um antes e um depois
inda assim examina,
existe em certos poemas
companhia e solidão
ora linguagem em essência
ora um descrever de emoção!